sábado, 25 de agosto de 2012

Câncer Linfoma não Hodgkin


Linfoma não-Hodgkin (LNH) é uma neoplasia maligna que se originou nos linfonodos (gânglios), que são muito importantes no combate a infecções. Foi assim denominado de maneira a distingui-lo da doença de Hodgkin, um subtipo particular de linfoma.
Tratamento
O tratamento a administrar no linfoma não-Hodgkin é escolhido caso a caso. Depende de diversos factores, designadamente se a doença foi recentemente diagnosticada ou recidivou/recaiu, se é um linfoma indolente ou agressivo, o seu estadio, o tipo, o estado geral do doente, a sua idade e as suas necessidades e desejos.
Durante muitos anos, o principal tratamento do linfoma não-Hodgkin foi a quimioterapia. Hoje em dia, a quimioterapia é muitas vezes combinada com a terapêutica com anticorpos monoclonais, que por vezes também pode ser administrada isoladamente.
A radioterapia pode ser útil quando a doença está confinada a uma ou duas áreas do corpo. A quimioterapia em doses elevadas é outra opção terapêutica para alguns doentes. No entanto, esta também destrói a medula óssea , que deve ser restaurada através de células estaminais transplantadas .
Alguns doentes com linfoma não-Hodgkin indolente não apresentam sintomas inicialmente e não necessitam de tratamento imediato; a esta abordagem dá-se o nome de 'observar e esperar'.
Antes de se poder iniciar o tratamento, é importante determinar, para além do seu estadio, se o linfoma é indolente ou agressivo. Este processo implica a realização de exames laboratoriais e uma biópsia aos gânglios linfáticos afectados. É preferível esperar até que os resultados dos exames estejam disponíveis antes de se tomarem decisões finais sobre o tratamento a administrar. Pode parecer que com a realização destes exames se está a adiar desnecessariamente o tratamento, mas qualquer ligeiro atraso será devidamente compensado pela administração do tratamento correcto.
O doente pode ter muitas dúvidas ou perguntas a fazer à equipa médica sobre o seu tratamento e a probabilidade de sucesso. Em vez de tentar lembrar-se das perguntas durante a consulta, é preferível pensar nelas de antemão.
Opções terapêuticas
  • Quimioterapia
  • Terapêutica com anticorpos monoclonais
  • Terapêutica com Radiação
  • Observar e esperar
  • Transplantação
  • Cirurgia
  • Controlo dos sintomas
Prevenção
Assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas podem ter efeito protetor contra o linfomas não-Hodgkin. Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença incluem sistema imune comprometido e exposição química e/ou a altas doses de radiação.
Pessoas com deficiência de imunidade, em consequência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1 e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma.
Exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes, fertilizantes, herbicidas e inseticidas tem sido relacionada ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos que se expõem a altos níveis desses agentes.

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