sábado, 25 de agosto de 2012

Câncer Sífilis


A sífilis, também conhecida por lues ou, através do nome de sua lesão inicial, cancro duro, é uma doença infecciosa e sexualmente transmissível causada por uma bactéria espiroqueta chamada Treponema pallidum.
As principais formas de transmissão são o contato sexual e a transmissão vertical para o feto durante a gravidez de uma mulher contaminada. Neste último caso, o feto sofre de sífilis congênita, que tem sinais e sintomas diferentes da sífilis clássica, por afetar o ser humano durante a sua fase de crescimento.
A sífilis evolui lentamente em estágios, conhecidos como: sífilis primária, secundária, latente e terciária. Na fase primária ocorre a lesão inicial, o cancro duro, uma úlcera única e indolor, que regride espontaneamente. Na fase secundária ocorrem manifestações em pele e mucosas, geralmente acometendo mãos e pés. Após a fase secundária ocorre a fase latente, sem sinais ou sintomas. Na fase terciária as manifestações geralmente são sistêmicas: cutâneo-mucosas, neurológicas, cardiovasculares e articulares.
O diagnóstico geralmente é feito através de exames de sangue, porém a bactéria também pode ser observada através de observação no microscópio. A sífilis também é diagnosticada em grávidas assintomáticas durante a realização do pré-natal.
O tratamento é realizado com antibióticos, geralmente a penicilina G benzatina intramuscular. O número de doses necessárias para o tratamento varia de acordo com a fase da sífilis do paciente.
A doença pode ser prevenida através do uso de preservativos nas relações sexuais e, no caso da sífilis congênita, realização do rastreamento para sífilis no pré-natal de mulheres grávidas.
Tratamento
A sífilis é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria: a Treponema pallidum. Ela é adquirida, principalmente, via contato sexual desprevenido, com parceiro infectado. Pode ser transmitida de mãe para feto: sífilis congênita.
Conhecer sobre ela é de extrema importância, uma vez que, não sendo curada, pode manifestar complicações sistêmicas e, inclusive, causar problemas como cegueira, paralisia e danos cerebrais.
Seus principais sintomas podem ser confundidos com o de outras doenças sexualmente transmissíveis. Assim, o diagnóstico confirmatório deve ser feito, buscando em amostras de sangue a presença de anticorpos anti-Treponema neste material.
A presença de ínguas na virilha e de pequenas feridas de bordas endurecidas e profundas, ambas indolores, são características da primeira fase. Essas manifestações surgem aproximadamente 15 dias após o contato com a bactéria e, entre três e seis semanas, desaparecem sem deixar cicatrizes. Em razão dessa última característica, o indivíduo pode acreditar que já se curou, deixando de fazer o tratamento.
Quando isso ocorre, após um período de latência que varia entre seis e oito semanas, a doença volta a se manifestar, afetando a pele e órgãos internos de acordo com o grau de comprometimento destes. Dores de cabeça e garganta, mal-estar, febre, além de perda de apetite e de peso são alguns sintomas. O surgimento de ínguas em outras regiões do corpo e lesões de pequeno diâmetro, róseas ou violáceas, planas e indolores são outras características da segunda fase desta DST. O indivíduo pode permanecer nesta por tempo indeterminado, podendo durar a vida toda.
A fase terciária é, na maioria das vezes, destrutiva e incapacitante. Ela consiste na evolução crônica da doença, apresentando sintomas relacionados aos órgãos mais debilitados por ela, podendo levar à morte.
A sífilis pode ser evitada com o uso da camisinha e tratada com a utilização da penicilina: procedimentos que evitam esta gama de complicações.
Recomenda-se que o infectado não tenha relações sexuais neste período.
Mulheres gestantes ou que desejam engravidar devem fazer o exame, a fim de prevenir uma possível contaminação do bebê.
Prevenção
- Se você descobrir que é portador de sífilis, evite todo contato sexual não protegido (utilize sempre um preservativo). Converse com o seu parceiro sobre o assunto para que este tenha conhecimento da doença, pois a transmissão pode ser mais fácil durante o período primário e secundário (ver em "sintomas").
- A utilização de um preservativo é essencial em toda relação sexual com uma nova pessoa. É importante saber que cada vez mais pessoas se tornam portadoras da sífilis  e relembramos que a doença é uma verdadeira porta de entrada para o vírus da AIDS. É claro que a fidelidade ao seu parceiro, após ter feito em conjunto uma despistagem de todas as DST, permanece a melhor solução e a mais segura.  
- Por fim, é importante ressaltar que uma mulher grávida pode transmitir a sífilis ao seu feto, portanto peça conselhos ao seu ginecologista para evitar essa transmissão.

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