Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um tipo de vírus chamado flavivírus, cujo reservatório natural são os primatas não-humanos que habitam as florestas tropicais.
Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus , e a urbana transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e que foi reintroduzido no Brasil na década de 1970. Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são absolutamente iguais.
A febre amarela não é transmitida de uma pessoa para a outra. A transmissão do vírus ocorre quando o mosquito pica uma pessoa ou primata (macaco) infectados, normalmente em regiões de floresta e cerrado, e depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a vacina.
A forma urbana já foi erradicada. O último caso de que se tem notícia ocorreu em 1942, no Acre, mas pode acontecer novo surto se a pessoa infectada pela forma silvestre da doença retornar para áreas de cidades onde exista o mosquito da dengue que prolifera nas cercanias das residências e ataca durante o dia.
Tratamento
Não há tratamento específico, apenas antitérmicos e hidratação. Procurar um médico é fundamental para a prescrição de medicamentos e conduta de tratamento.
A febre amarela foi um problema de saúde pública no Rio de Janeiro e Belém durante as primeiras décadas do século XX, mas foi vencida graças à campanha de vacinação promovida pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados cinco casos (três no Amazonas e dois no Pará) em 2004, dos quais dois foram óbitos.
Prevenção
A vacina antiamarílica é a única forma eficaz para prevenir a febre amarela. É importante informar-se sobre focos da doença ao viajar para que a vacina possa ser tomada com antecedência. A lista dos municípios está disponível no site da SVS e também nos terminais e aeroportos das principais cidades do país, onde há vacinação
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