Estudos recentes apontam
que cerca de 40% dos indivíduos hipertensos sofrem também de apneia obstrutiva
do sono, alertando para uma relação entre as doenças. A apneia atinge
aproximadamente sete em cada 100 pessoas e a incidência é maior no sexo
masculino. Estima-se que 24% dos homens de meia-idade e 9% das mulheres são
afetados pela apneia. A doença caracteriza-se pelo ronco que segue em um mesmo
ritmo, vai ficando mais alto e, de repente, é interrompido por um período de
silêncio. Neste momento, a pessoa fica totalmente sem respiração, mas, logo o
ronco volta ao ritmo inicial.
Segundo o presidente da
Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Artur Beltrame Ribeiro, quem sofre
de apneia do sono apresenta mais variabilidade da pressão e o aumento está
ligado à lesão dos órgãos-alvo, como coração, cérebro e rins. Além disso, uma
noite bem dormida tem a ver com viver mais, de acordo com um estudo da
Universidade de Warwick e da Universidade Federico II, na Itália. De acordo com
os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas ou mais de oito ao dia tem 12%
a mais de chance de morrer. Com a qualidade do sono prejudicado, crescem os
riscos de acidentes, por conta da sonolência, e de ataques cardíacos em função
do estresse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário