Tratamento
O tratamento tópico consiste inicialmente na limpeza com água e sabonetes de enxofre e ácido salicílico, várias vezes ao dia, e no uso de soluções desengordurantes e anti-sépticas.
Para o tratamento e prevenção de cravos, recomenda-se o uso de produtos esfoliantes, que provocam uma pequena descamação da pele. Há quem empregue o ácido azelaico para os casos de acne com manchas, com resultados apenas razoáveis em algumas situações.
Após a limpeza de pele e a extração dos cravos – feita por médico ou esteticista habilitado – pode-se fazer o chamado peeling (uma esfoliação química) de intensidade variável. O objetivo é reverter rapidamente o quadro de oleosidade, poros abertos, cravos e manchas leves. No entanto, convém evitar esse tratamento em lesões como espinhas, caroços e abscessos.
É possível ainda tratar as lesões císticas (lesões globosas, de tamanho variável, de consistência dura ou branda), desde que não infectadas, por meio de infiltração de corticóides dentro da lesão. Caso estejam infectadas ou com pus, recomenda-se a drenagem do material.
Quando é preciso tratamento sistemático, prescrevem-se antibióticos para controlar as reações inflamatórias e a infecção da pele. Essa terapia é de longo prazo: se necessário, estende-se por meses, em doses decrescentes de manutenção.
A acne também pode ser tratada, na mulher, com inibidores de andrógeno e, pacientes de ambos os sexos, muitas vezes são tratados com isotretinoína (derivado da vitamina A) que promove uma atrofia das glândulas sebáceas.
Um tratamento adequado do problema em geral previne a formação de cicatrizes. Caso surjam, no entanto, há uma série de recursos capazes de corrigi-las: elevação de cicatrizes, peelings químicos (com ácidos) ou cirúrgicos (a chamada dermo-abrasão), além de um moderno método de intervenção com laser, que exige sedação prévia do paciente.
Os procedimentos corretivos podem trazer uma melhora significativa, mas não garantem a eliminação completa das cicatrizes e deixam uma vermelhidão na pele, que desaparece gradualmente em dois a quatro meses. Durante esse período, o local afetado precisa de proteção solar.
Prevenção
Em primeiro lugar, é importante não ‘espremer’ a lesão, a fim de evitar a formação de cicatrizes. Caso tenha iniciado um tratamento, convém fazer manutenções regulares até que, com o passar dos anos, os sintomas desapareçam naturalmente.
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