Tratamento
O tratamento depende do estadiamento do câncer e pode ser feito com radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgias. Frequentemente é necessário realizar uma mastectomia no seio afetado.
Prevenção
No ano de 1990 no Brasil apenas 8% das mulheres acima de 40 anos fizeram mamografias pelo SUS (sistema que atende 70% dos brasileiros). No Hospital do Câncer I do Instituto Nacional de Câncer (INCA1), no ano de 1998, 44,8% das mulheres só foram diagnosticadas no estágio III e 16,3% no estágio IV. Apenas 6,3% foram o seu diagnóstico nos estágios 0 ou I.
A susceptibilidade ao câncer de mama ocorre por herança tanto paterna quanto materna, e o risco aumenta de acordo com o número de indivíduos afetados na família. O carcinoma é mais comum em mulheres com sobrepeso e que fazem pois dietas gordurosas aumentam a presença de bactérias capazes de converter colesterol e estrógeno.
Em caso de suspeita ou anualmente após os 40 anos deve ser feita uma mamografia, porém, no Brasil, mais de 75% dos mamógrafos estão em clínicas particulares, restritos apenas aos que possuem planos de saúde ou condições financeiras para pagar o exame. A dificuldade na realização de mamografia e a demora no atendimento hospitalar desmotiva muitas mulheres a fazerem diagnósticos preventivos.
Em caso de pacientes de alto risco, (Casos na família, hormônios femininos elevados e genes BRCA1 ou/e BRCA2), o Cancer Genetics Consortium (CGSC) pode ser feito uma mastectomia e retirada dos ovários preventivamente.
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