Um tumor da tiroide ou tireoide refere-se a qualquer neoplasia desta glândula, benigna ou maligna (cancro/câncer). O câncer da tiroide constitui cerca de 1-2% de todos os cânceres nos países ocidentais. São mais frequentes na mulher.
As neoplasias da tiroide são quase sempre das células foliculares. Estas neoplasias originam-se da células foliculares da tiroide, as mais abundantes, que utilizam o iodo para produzir os hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) que são hormônios que aceleram o metabolismo celular. Os tumores destas células, no entanto, principalmente os carcinomas, raramente produz testosterona.
A única neoplasia comum que se origina de outro tipo de célula tiroideia é o carcinoma medular da tiróoide, que se origina das células intersticiais, as células que produzem o hormônio Calcitonina.
Neoplasias incomuns incluem aquelas originárias do estroma, como lipomas, fibromas, angiomas e seus correspondentes malignos; e os linfomas. As metástases de cancros de outros órgãos para a tiroide são relativamente pouco comuns.
Fatores que aumentam a probabilidade do desenvolvimento destes cancros são a radiação ionizante (tipo papilar) e a dieta deficiente em iodo (tipo folicular). A grande maioria dos casos nos países ocidentais, no entanto, não apresentam história de exposição a estes factores.
O diagnóstico e tratamento de muitas destas neoplasias é realizado com técnicas da medicina nuclear.
Tratamento
Segundo especialistas, há vários tipos de tratamento para os problemas da tireóide: o Iodo Radioativo é usado para diminuir uma glândula tireóide que se tornou aumentada ou é produtora de hormônio em demasia. Ele pode ser usado em pacientes com hipertireoidismo, bócio ou em alguns casos de câncer. A utilização em comprimidos de hormônio tireóideo é comum para o hipotireoidismo, para pacientes com bócio e para aqueles que sofreram cirurgia da tireóide. Nestes casos, a ação dos remédios fornece ao corpo a quantidade certa de hormônio, equilibrando o organismo.
Nos casos em que se suspeita de nódulo maligno de tireóide, está indicada a cirurgia de retirada completa da glândula, seguida de tratamento com iodo radioativo e hormônio da tireóide. O iodo radioativo é frequentemente usado na pós-cirurgia para matar as células cancerosas remanescentes.
O tratamento mais indicado para câncer de tireóide é a remoção da maior quantidade possível da glândula tireoidiana (tireoidectomia total), para evitar que o câncer se dissemine para outros órgãos através da glândula. Todos os nódulos linfáticos afetados pelo câncer são removidos. No caso de câncer folicular que se desenvolve, geralmente, em um único local na tireóide, só é necessária a remoção da metade da glândula (hemitireoidectomia).
O iodo radioativo é indicado para matar as células remanescentes. Geralmente, ele é administrado entre três e quatro semanas após a cirurgia.
Quando a glândula tireóide é removida, é indicado o uso contínuo de hormônio tireoideano para repor o que a tireóide produziria. O hormônio tireoideano é importante também porque o TSH, que é produzido pela hipófise, pode fazer com que o câncer se desenvolva. Quando o paciente toma os comprimidos de hormônio tireoideano, um sinal é enviado à hipófise para que produza menos TSH. Assim, segundo especialistas, a reposição hormonal tireoideana ajuda a repor o hormônio tireoideano (que antes era produzido pelo seu corpo) com a finalidade de não causar hipotireoidismo. Além disso, indica à hipófise que seja produzido menos TSH, de maneira a evitar o crescimento de tumores malignos.
Além da cirurgia para retirada do câncer, o médico poderá indicar radioterapia para destruir possíveis células que possam ter migrado para outras partes do corpo.
Atualmente já existe também quimioterapia para o câncer de tiróide.
Prevenção
Os fatores que influenciam negativamente na evolução do câncer bem diferenciado de tireóide são:
Pacientes com mais de 45 anos
Tumores maiores de 4 cm
Presença de metástases à distância
Presença de tumor que invade as estruturas adjacentes e não é
Totalmente ressecado
Alguns tipos mais agressivos de tumor
Quais são os exames para avaliar os problemas da tireóide?
Os exames que frequentemente são pedidos para avaliar os distúrbios da glândula tireóide são:
Dosagem de hormônios tireoidianos e TSH
Normalmente são solicitados o TSH e o T4 livre, que serão os hormônios que mais influenciarão nas decisões clínicas. Eles avaliam a função da glândula tireóide sendo que o TSH elevado indica hipotireoidismo e o TSH diminuído indica hipertireoidismo. Em algumas situações são solicitados o T4 total, T3 total e o T3 livre.
Dosagem de anticorpos tireoidianos
São solicitados para avaliar a presença de algumas doenças autoimunes da tireóide como a tireoidite de Hashimoto, a tireoidite subaguda e a Doença de Graves (hipertireoidismo). São eles o anticorpo anti peroxidase (Ac TPO), anticorpo anti-tireoglobulina (AC TG) e anticorpo anti-receptor de TSH (TRAB).
Ultrassom de tireóide
É extremamente importante para avaliar a presença de nódulos tireoidianos, principalmente os não palpáveis. Informações como tamanho, localização dentro da glândula e características dos nódulos norteiam as decisões cirúrgicas, assim como servem para o acompanhamento clínico dos mesmos. O Doppler, associado ao ultrasson, fornece informações sobre a vascularização dos nódulos , que podem aumentar as suspeitas de malignidade.
Biópsia por punção aspirativa com agulha fina (PAAF)
Exame fundamental para se tomar a decisão de se realizar a cirurgia de tireóide, pois é o mais sensível para detectar malignidade. O exame consiste em colher células dos nódulos tieoidianos, através de uma punção com agulha orientada ou não por ultrasonografia.Basicamente, os resultados podem ser benignos (bócio colóide, bócio adenomatoso, tireoidite crônica linfocitária, cistocolóide), malignos (carcinoma papilífero, carcinoma medular ou anaplásico) ou suspeitos (padrão folicular, padrão folicular com células oncocíticas ou Hürthle, padrão papilífero).
Tanto os resultados malignos como os resultados suspeitos normalmente são indicativos de cirurgia, por suspeita de ser um câncer de tireóide. Em muitas situações, somente a ressecção e posterior análise anátomo-patológica do nódulo é que vai determinar se o nódulo é de fato maligno ou não.
Cintilografia de tireóide
É um exame menos solicitado hoje em dia. Ele avalia aspectos funcionais da glândula e costuma classificar os nódulos em quente, frios ou mornos. Antigamente os nódulos frios eram tidos como suspeitos de câncer. Esta classificação é pouco útil atualmente para avaliar malignidade, já que a punção por agulha fina é um exame muito mais sensível e especifico.
Raio X cervical
Este exame serve para avaliar se a tireóide está causando compressão e desvio das estruturas cervicais como a traquéia. Tireóides de tamanho aumentado podem comprimir a traquéia ou ter crescimento para o tórax (bócios mergulhantes).
Tomografia Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética
Não são solicitações de rotina. São úteis em bócios volumosos e mergulhantes, e para avaliar possíveis invasões de estruturas adjacentes, em casos de câncer de tireóide avançados. Neste último, é preferível a ressonância nuclear à tomografia, pelo fato da primeira não utilizar contraste iodado, o que pode retardar o tratamento com Iodo radiaotivo, pós-operatório, de cirurgia de câncer de tireóide.
Pacientes com mais de 45 anos
Tumores maiores de 4 cm
Presença de metástases à distância
Presença de tumor que invade as estruturas adjacentes e não é
Totalmente ressecado
Alguns tipos mais agressivos de tumor
Quais são os exames para avaliar os problemas da tireóide?
Os exames que frequentemente são pedidos para avaliar os distúrbios da glândula tireóide são:
Dosagem de hormônios tireoidianos e TSH
Normalmente são solicitados o TSH e o T4 livre, que serão os hormônios que mais influenciarão nas decisões clínicas. Eles avaliam a função da glândula tireóide sendo que o TSH elevado indica hipotireoidismo e o TSH diminuído indica hipertireoidismo. Em algumas situações são solicitados o T4 total, T3 total e o T3 livre.
Dosagem de anticorpos tireoidianos
São solicitados para avaliar a presença de algumas doenças autoimunes da tireóide como a tireoidite de Hashimoto, a tireoidite subaguda e a Doença de Graves (hipertireoidismo). São eles o anticorpo anti peroxidase (Ac TPO), anticorpo anti-tireoglobulina (AC TG) e anticorpo anti-receptor de TSH (TRAB).
Ultrassom de tireóide
É extremamente importante para avaliar a presença de nódulos tireoidianos, principalmente os não palpáveis. Informações como tamanho, localização dentro da glândula e características dos nódulos norteiam as decisões cirúrgicas, assim como servem para o acompanhamento clínico dos mesmos. O Doppler, associado ao ultrasson, fornece informações sobre a vascularização dos nódulos , que podem aumentar as suspeitas de malignidade.
Biópsia por punção aspirativa com agulha fina (PAAF)
Exame fundamental para se tomar a decisão de se realizar a cirurgia de tireóide, pois é o mais sensível para detectar malignidade. O exame consiste em colher células dos nódulos tieoidianos, através de uma punção com agulha orientada ou não por ultrasonografia.Basicamente, os resultados podem ser benignos (bócio colóide, bócio adenomatoso, tireoidite crônica linfocitária, cistocolóide), malignos (carcinoma papilífero, carcinoma medular ou anaplásico) ou suspeitos (padrão folicular, padrão folicular com células oncocíticas ou Hürthle, padrão papilífero).
Tanto os resultados malignos como os resultados suspeitos normalmente são indicativos de cirurgia, por suspeita de ser um câncer de tireóide. Em muitas situações, somente a ressecção e posterior análise anátomo-patológica do nódulo é que vai determinar se o nódulo é de fato maligno ou não.
Cintilografia de tireóide
É um exame menos solicitado hoje em dia. Ele avalia aspectos funcionais da glândula e costuma classificar os nódulos em quente, frios ou mornos. Antigamente os nódulos frios eram tidos como suspeitos de câncer. Esta classificação é pouco útil atualmente para avaliar malignidade, já que a punção por agulha fina é um exame muito mais sensível e especifico.
Raio X cervical
Este exame serve para avaliar se a tireóide está causando compressão e desvio das estruturas cervicais como a traquéia. Tireóides de tamanho aumentado podem comprimir a traquéia ou ter crescimento para o tórax (bócios mergulhantes).
Tomografia Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética
Não são solicitações de rotina. São úteis em bócios volumosos e mergulhantes, e para avaliar possíveis invasões de estruturas adjacentes, em casos de câncer de tireóide avançados. Neste último, é preferível a ressonância nuclear à tomografia, pelo fato da primeira não utilizar contraste iodado, o que pode retardar o tratamento com Iodo radiaotivo, pós-operatório, de cirurgia de câncer de tireóide.
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