sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Diabetes



É uma doença que pode ser adquirida através de péssimos hábitos alimentares ou então através de fatores genéticos, no caso, as pessoas que já nascem com a patologia. É uma doença que precisa ter cuidados rigorosos, pois não costuma se manifestar, somente através de exames. Além disso, também mascara algumas doenças que possam existir. É uma doença silenciosa que vai tomando conta de todo o corpo e debilitando todos os órgãos.
Tratamento
O indivíduo com diabetes conviverá com a doença durante toda a sua vida. Para que essa convivência ocorra de forma adaptada é importante que ele e as pessoas que o cercam procurem conhecer o máximo possível sobre a doença. É importante também que o indivíduo procure desenvolver seu autoconhecimento, não só em relação ao padrão de flutuação e reações da sua glicemia ante os diversos fatores que podem modificá-la, mas também quanto às reações de seu organismo como um todo às várias demandas da vida diária.
A automonitoração das taxas de glicose é o recurso mais importante para a obtenção do autoconhecimento em diabetes. Ela pode ser feita pela urina, mas esse é um método limitado. A forma mais eficiente se dá por meio de uma gota de sangue obtida da ponta dos dedos. Há vários sistemas miniaturizados, compostos de tiras reagentes, aparelhos para obter a gota de sangue, aparelhos para ler as tiras, calibradores etc., facilmente encontrados no mercado especializado, de baixo custo e operação simples. Sempre que se utilizar a automonitoração da glicemia deve-se confrontar periodicamente o resultado do teste com uma dosagem feita no laboratório no mesmo momento, para ter certeza de que os resultados são confiáveis. Deve-se também lembrar que as taxas de cetonas na urina são igualmente monitoráveis por meio de tiras e que esse é um recurso que todo paciente diabético interessado em se cuidar deve ter à mão para usar em situações especiais.
Prevenção
A melhor forma de prevenir as complicações do diabetes é manter as glicemias o mais próximo possível da faixa de variação normal e manter um estilo de vida saudável. Essa é a chamada prevenção primária das complicações.
Existem exames capazes de avaliar se o controle das taxas de glicose é satisfatório em longo prazo: a dosagem de hemoglobina glicosilada, de frutosamina ou de proteínas glicosiladas no sangue. Se essas dosagens encontram-se dentro da faixa normal, conclui-se que a saturação de glicose em todos os setores do organismo também está. Contudo, se o controle perfeito das taxas de glicemia não puder ser mantido o tempo todo por algum motivo, deve-se sempre ter em mente que qualquer grau de esforço nesse sentido estará ajudando a reduzir o aparecimento das complicações.
Há uma outra forma de prevenir as complicações do diabetes, exercendo aquilo que se convencionou chamar de prevenção secundária. Esta compreende uma vigilância periódica sobre os setores do organismo mais propícios às complicações e a adoção de medidas corretivas ao mais leve sinal de problemas.
É nesse sentido que o tratamento do diabetes, além dos esforços para manter as glicemias bem controladas, deve envolver exames do fundo de olho para verificar a retina, das funções renais, da sensibilidade e da forma de apoiar os pés e do estado da circulação nos diversos segmentos do organismo, entre outros. Alguns exemplos de medidas preventivas adotadas quando se percebe o início de alguma complicação do diabetes nessa vigilância periódica são: a aplicação de raios laser na retina, os cuidados com os pés (inspeção diária, higiene da pele e unhas, meias e calçados adequados, palmilhas especiais etc.), o uso de medicamentos para as disfunções renais e circulatórias, para a hipertensão ou para o excesso de gorduras no sangue e até cirurgias para refazer a circulação num determinado órgão.
Em suma, para viver uma vida saudável e sem problemas, o indivíduo diabético deve exercer com todo seu empenho uma tarefa que todos deveriam cumprir, mas que para ele é ainda mais importante: cuidar-se!

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