“A hipertensão é
a doença crônica que mais mata no globo”, sentencia o cardiologista Luiz
Bortolotto, do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo. A pressão alta causa
um aperto nos vasos, o que exige esforço extra do músculo cardíaco para bombear
o sangue. Se a situação persiste por anos a fio, ela cobra seu preço na forma
de infarto, derrame, falência renal… Não à toa, conservar as medidas de pressão
dentro dos parâmetros é um dos pilares do Life’s Simple 7.
Nesse sentido,
o Instituto Nacional do Coração, dos Pulmões e do Sangue dos Estados Unidos
testou até que ponto os valores deveriam baixar em 9 mil hipertensos. Metade
tinha que reduzi-los para 13 por 9 – valor aceitável atualmente – enquanto a
outra parcela passou por um tratamento agressivo a fim de derrubar a medição
para 12 por 8. O estudo precisou ser interrompido no meio porque o grupo da
terapia intensiva teve o risco de um ataque cardíaco ou um AVC subtraído em um
terço – o mesmo efeito não foi visto nos outros voluntários. “Em pacientes mais
velhos com problemas associados, limites mais rígidos de pressão também trazem
benefício”, diz Bortolotto.
Metas
Valor ótimo:
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Menor que 12 por 8
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Valor normal:
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Menor que 13 por 8,5
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Hipertensão estágio 1
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14 a 15,9 por 9 a 9,9
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Hipertensão estágio 2
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16 a 17,9 por 10 a 10,9
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Hipertensão grave
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maior que 18 por 11
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O que fazer?
Ingerir menos
sal e perder alguns quilos ajudam a domar a pressão. Se essas atitudes iniciais
não forem suficientes, remédios são convocados.
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