quarta-feira, 15 de abril de 2020

Controlar a pressão


 “A hipertensão é a doença crônica que mais mata no globo”, sentencia o cardiologista Luiz Bortolotto, do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo. A pressão alta causa um aperto nos vasos, o que exige esforço extra do músculo cardíaco para bombear o sangue. Se a situação persiste por anos a fio, ela cobra seu preço na forma de infarto, derrame, falência renal… Não à toa, conservar as medidas de pressão dentro dos parâmetros é um dos pilares do Life’s Simple 7.
Nesse sentido, o Instituto Nacional do Coração, dos Pulmões e do Sangue dos Estados Unidos testou até que ponto os valores deveriam baixar em 9 mil hipertensos. Metade tinha que reduzi-los para 13 por 9 – valor aceitável atualmente – enquanto a outra parcela passou por um tratamento agressivo a fim de derrubar a medição para 12 por 8. O estudo precisou ser interrompido no meio porque o grupo da terapia intensiva teve o risco de um ataque cardíaco ou um AVC subtraído em um terço – o mesmo efeito não foi visto nos outros voluntários. “Em pacientes mais velhos com problemas associados, limites mais rígidos de pressão também trazem benefício”, diz Bortolotto.
Metas
Valor ótimo:
Menor que 12 por 8
Valor normal:
Menor que 13 por 8,5
Hipertensão estágio 1
14 a 15,9 por 9 a 9,9
Hipertensão estágio 2
16 a 17,9 por 10 a 10,9
Hipertensão grave
maior que 18 por 11
O que fazer?
Ingerir menos sal e perder alguns quilos ajudam a domar a pressão. Se essas atitudes iniciais não forem suficientes, remédios são convocados.

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