O pelotão de cientistas que fez um levantamento sobre diabetes
achou que tinha pouco trabalho e resolveram pesquisar a obesidade nos
quatro cantos do planeta. Para isso, foram tabulados dados de 19,2 milhões de
adultos de 186 nações entre 1975 e 2014. Eles descobriram que a média do Índice de
Massa Corporal (IMC), cálculo utilizado para avaliar a
forma física, passou de 21 nos anos 1970 para 24 na atualidade – tendência
clara de engorda.
O número de
obesos pulou de 105 milhões para 641 nesse meio tempo. Os autores estimam que a
chance de atingirmos as metas de redução do sobrepeso nas próximas décadas é
igual a zero. “O excesso de peso propicia o acúmulo de gordura no coração,
colesterol e pressão elevados, descontrole da glicose e liberação de
substâncias inflamatórias”, lista a endocrinologista Maria Edna de Melo, da
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Ou
seja, tudo o que faz mal ao peito.
Metas do IMC (peso/altura2)
Abaixo do peso
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menos de 18,5
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Peso ideal
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entre 18,5 e 25
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Sobrepeso
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entre 25 e 30
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Obesidade grau 1
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entre 30 e 35
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Obesidade grau 2
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entre 35 e 40
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Obesidade grau 3
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mais que 40
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O que fazer?
Não há nada
melhor do que a velha fórmula exercício, alimentação saudável e dedicação para
eliminar quilos extras. Nos casos graves, os médicos avaliam a indicação de
remédios ou cirurgia.
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